Chamamos de coleta seletiva a separação do lixo para que seja reaproveitado por meio da reciclagem. Significa não misturar materiais que podem ser reaproveitados com o restante do lixo. Ela pode ser feita por uma pessoa sozinha ou em comunidades, como: condomínios, empresas, escolas, etc.
Quando separamos o lixo, evitamos que estes materiais passiveis de serem reciclados, contaminem-se com o restante do lixo não permitindo o beneficiamento, por isso a importância da segregação ainda na fonte geradora.
Podemos reaproveitar os materiais: papéis, plásticos, metais e vidros dentre outros menos usuais no nosso dia-a-dia.
Quando o lixo não é devidamente encaminhado, ou seja, segue para o descarte sem separação, dele derivam algumas doenças como: cisticercose, cólera, disenteria, febre tifóide, filariose, giardíase, leishmaniose, leptospirose, peste bubônica, salmonelose, toxoplasmose, tracoma, triquinose e mais outras nove diretamente relacionadas ao lixo. Outros problemas são:
- Poluição dos rios e lagoas;
- Contaminação do ar;
- Aparecimento de moscas, baratas, ratos, pulgas e mosquitos transmissores de doenças;
- Problemas estéticos, de odor e drenagem causando alagamentos quando nas chuvas, e;
- Problemas sociais como os catadores em lixões sujeitos a toda miséria provocada pelo lixo.
Quando fazemos a separação, favorecemos um sustento para os catadores sem que eles estejam sujeitos aos lixões, aumentamos o valor agregado do material a ser reciclado, pois estarão descontaminados do lixo, diminuímos o custo de produção de materiais como o alumínio, que pode ser reutilizado na sua fabricação por inúmeras vezes sem perder suas características físico-químicas originais, a saber, a reciclagem de uma única latinha economiza energia suficiente para manter um aparelho de TV ligado durante três horas.
Não há como não produzir lixo, entretanto podemos reduzir o volume diário. Levando-se em consideração que cada pessoa produz o equivalente a 300 quilos anuais de lixo o cenário torna-se alarmante se somados aos 6.400 milhões de habitantes no planeta. Temos que repensar nossos padrões de consumo e reduzir a produção de lixo.
Devemos pensar duas vezes antes de descartar qualquer material de forma a segregar o reaproveitável do lixo propriamente dito. É importante estarmos voltados e abertos ao reaproveitamento por meio da reciclagem, pois muitas matérias-primas utilizadas são oriundas de recursos naturais não renováveis, como o petróleo, por exemplo, de forma que em algum momento esse recurso não estará mais disponível nas “prateleiras” da natureza comprometendo assim a nossa necessidade futura.
É grande a necessidade de cuidar da natureza em favor de tudo que ela já nos ofereceu, a recíproca em relação ao meio ambiente ainda não é verdadeira, pois ela nos oferta muito mais do que a preservamos e o mínimo que podemos fazer em prol disso é minimizar os resíduos gerados a fim de poluirmos menos.
A minimização dos resíduos deve partir da nossa casa, evitar o desperdício e reciclar deve ser trabalhado com as crianças em casa e nas escolas, pois somente através do conhecimento que teremos um mundo melhor, mais saudável e sustentável, pois a consciência ambiental nasce em nós por sabermos que um dia tudo que nos é ofertado nos pode faltar.
VAMOS SEPARAR O LIXO........................................
"E contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações." (Atos 14:17)
